O que na verdade somos?

Ser cristão é muito mais do que uma roupa que vestimos, uma igreja que frequentamos ou um louvor que cantamos, deve ser nosso estilo de vida.

Precisamos nos questionar sobre o que realmente somos, qual o nosso papel neste mundo, o que o mundo ver quando olha para nós, a bíblia diz brilhe a vossa luz diante dos homens, será que o mundo consegue ver o nosso brilho, será que estamos incomodando as trevas ou estamos unidos a ela, nos perdendo no meio das trevas, Jesus nos transportou das trevas para a luz, nascemos de novo, mas muitas vezes agimos como se nada tivesse acontecido conosco.

Para fazer diferença eu não preciso apenas ser diferente, não adianta apontar o caminho e seguir outra direção, preciso viver o meu discurso, viver o que eu louvo, viver o que a palavra de Deus me diz para viver, saber qual a minha real identidade, me encontrar.

A volta dos que não foram...

 

Jesus nos presenteou com umas das parábolas mais lindas e comentadas de todas:

Um Jovem chega para seu pai e pede sua parte da herança, o pai sem questioná-lo deixa que o filho escolha o seu caminho, o filho sem hesitar pega a parte que lhe cabe e vai embora. Vai para uma terra distante e sem pensar muito começa a gastar tudo o que tem, quando de repente percebe que está sem nada, sem herança, sem dinheiro, sem o abrigo do pai. 

E brota em seu coraçao o desejo de voltar, não voltar como filho, mas pelo menos como um empregado.

Então inicia o seu regresso para casa, o filho que estava perdido se dar conta que esstá no caminho errado e começa a trilhar o caminho da salvação. 

Depois de arrependido volta para sua casa e para sua surpresa o pai o avista de longe e corre  ao seu encontro,  abrançando-o,  o pai perdoa o filho que estava perdido e foi achado.

Uma parábola linda cheia de lição para nossas vidas.

Mas o que falar do filho que ficou em casa?

Qual foi a atitude que ele teve quando o seu irmão regressou?

Uma atitude de inveja e não de alegria, isso nos leva a ver que o irmão que ficou em casa estava tão perdido quanto o que saiu de casa.

O filho pródigo sabia que estava perdido e o filho que ficou em casa achava que estava salvo.

Quanto de nós estamos na igreja e temos a mesmo atitude do filho que ficou em casa, estamos na igreja mas longe do Pai, vamos ao culto mas não entramos na presença do Senhor, queremos a herança do Pai, quando tudo que é do Pai tem já é nosso.

Pior do que está perdido longe de casa é está perdigo dentro da própria casa.

O tempo...

Já reparou em uma criança?
Ela paresse ser livre do tempo, pouco importa se é muito cedo ou tarde demais, se o tempo passa ou fica parado , ela brinca, se diverte, chora, rir, corre, e o tempo? Que tempo?!
Quando de repente nos são apresentados dois objetos responsáveis por nossa "prisão", o calendário e o relógio e junto com os dois um "gênio" que nos ensina a contar os dias e as horas e a partir daí passamos a fazer uma contagem regressiva para todas as atividades da vida;
20 minutos para tomar banho, 30 minutos para almoçar, 45 minutos para chegar ao trabalho, 1 hora para chegar em casa, e quando menos percebemos estamos presos ao tempo.
Pensar no tempo me faz pensar em algo ainda mais extraordinário, a eternidade.
Não temos a dimensão da eternidade, tudo o que nossos olhos virão até hoje é passageiro, os animais morrem, as pessoas se vão, as flores murcham, a chuva passa, o sol se esconde, até o planeta paresse que está chegando ao fim.
Quando nos surpreendemos com um Ser Eterno, que não está preso ao tempo, vemos a nossa vida como um filme, cena a cena, Ele ver a vida como uma fotografia, consegue visualizar cada estágio, cada época, em uma só visão.
Podemos pesquisar o momento em que a primeira estrela brilhou no céu, o momento da primeira flor brotar do chão, a primeira gota de água que surgiu na terra,mas nunca encontraremos o primeiro momento de Deus, pois não houve um tempo em que Deus não era Deus. Ele nunca não foi, pois Ele é eterno.